Fundação Lau= ro Campos |
Em j= ulho de 1889, o I Congresso da II Internacional acordou celebrar o 1o<= /sup> de Maio como jornada de luta do proletariado de todo o mundo e adotou= a seguinte resolução histórica: "Deve organizar-se um= a grande manifestação internacional numa mesma data de tal ma= neira que os trabalhadores de cada um dos países e de cada uma das c= idades exijam simultaneamente das autoridades públicas limitar a jor= nada laboral a oito horas e cumprir as demais resoluções dest= e Congresso Internacional de Paris". |
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Chico Alencar &nbs= p; |
Neste quadro de cartas embaralhadas, ideolog= ia dominante da 'desideologização' e despolitizaç&ati= lde;o da política, a imagem pública do PSOL, partido ainda e= m processo de construção, é a de um grupamento marcad= o pela nitidez programática. Qualidade rara no atual momento pol&ia= cute;tico. Distinção não almejada que é, a um s= ó tempo, patrimônio a ser preservado e responsabilidade acres= cida. Há um leque de temas sobre os quais o sistema partidá= rio, por conta de injunções concretas da ordem dominante, n&= atilde;o pode ir além da retórica. Ao longo dos último= s anos, tal limitação ficou por demais clara nas quest&otild= e;es relacionadas ao resgate da ética na política. É = o mesmo pântano onde se encalacra a reforma política. No dis= curso, tudo jóia rara; na prática, poucos revelam condi&cced= il;ões de tomar iniciativas concretas. |
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Luciana Genro &nbs= p; |
A "Plataforma dos Movimentos Sociais pela Re= forma do Sistema Político" é uma importante contribuiç= ão de diferentes organizações sociais para o debate da= Reforma Política. Em vários aspectos, mas particularmente n= o que diz respeito ao fortalecimento dos mecanismos de democracia direta, a= s propostas são bastante avançadas e devem ser incorporadas p= elo PSOL. Também muito importante, a contribuição do = companheiro Chico Alencar sistematiza várias propostas que refletem = um acúmulo de debates partidários, sendo que alguns pontos s&= atilde;o ainda objeto de polêmica, como a extinção ou n= ão do Senado. No mesmo sentido vai a contribuição do c= ompanheiro Edilson Silva. Não pretendo, neste texto, fazer uma aprec= iação global dos temas que envolvem a reforma política= , mas sim contribuir em alguns pontos que julgo ainda pouco debatidos. |
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Terezinha Vicente = |
Num exercício de democracia participativa, foi lanç= ;ada em 19 de abril, na Câmara de Deputados, a Frente Parlamentar pel= a Liberdade de Expressão e pelo Direito à Comunicaç&at= ilde;o com Participação Popular. Debate sobre o marco legal d= as comunicações no País e combate aos monopólio= s devem ser temas centrais da Frente, que reúne parlamentares e orga= nizações da sociedade civil |
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Aldo Santos = |
A história da luta pela t= erra no Brasil é longa e remonta ao período da invasã= o pelos portugueses por volta de 1500. Naquele período existiam cerc= a de cinco milhões de nativos (índios) que, em contato com o = homem europeu e suas pestes contaminaram e dizimaram milhões de hab= itantes originários desse país. Além dessa agress&atil= de;o bacteriológica, outro grande contingente foi morto impiedosamen= te para se concretizar o domínio do mercado, da religião e da= ideologia via silêncio ou pela força da matança do pod= er colonial, imperial e republicano. |
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Gaudêncio Frigotto, = Zacarias Gama, Eveline Algebaile, Vânia Cardoso da Mota e Héld= er Molina |
Vários meios de comunicação= utilizam-se de seu poder unilateral para realizar ataques truculentos a q= uem ousa contrariar seus interesses. O artigo de Gustavo Ioschpe, publicad= o na edição de 12 de abril de 2011 da Revista Veja (campe&at= ilde; disparada do pensamento ultraconservador no Brasil), não apen= as confirma a opção deliberada da Revista em atuar como ag&e= circ;ncia de desinformação – trafegando interesses priv= ados mal disfarçados de interesse de todos –, como mostra o e= xercício dessa opção pela sua mais degradada face, cu= jo nível, deploravelmente baixo, começa pelo título &= ndash; "hora de peitar os sindicatos". Com a arrogância que o caract= eriza como aprendiz de escriba, desde o início de seu texto, o auto= r considera patrulha ideológica qualquer discordância em rela&= ccedil;ão às suas parvoíces. |
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Edilson Silva &nbs= p; |
A Festa da Lavadeira é manifesta&cced= il;ão de cultura popular que há 25 anos acontece sempre nos d= ias 1º de Maio. A Festa faz parte do calendário turístic= o de Pernambuco e é protegida por leis estaduais e municipal, que lh= e conferiram a condição de patrimônio público cu= ltural. Já escrevemos sobre o que representa esta manifestaç&= atilde;o popular para o povo pernambucano, nordestino e brasileiro, com seu= s mais de 80 mil visitantes em cada edição, de todo o Brasil = e do exterior. |
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Juliano Medeiros &= nbsp; |
Terminou na última ter&cc= edil;a-feira, em Havana, o 6º Congresso do Partido Comunista de Cuba. = Uma vez concluídas as discussões, é possível an= alisar mais concretamente os impactos da chamada reestruturaçã= ;o econômica sobre a revolução cubana e dialogar com as= muitas preocupações que têm sido manifestadas em rela&= ccedil;ão às mudanças no sistema econômico. Al&e= acute;m das propostas na economia, o Congresso apontou ainda mudança= s na estrutura política do partido e do Estado, que serão deb= atidas numa conferência específica, a realizar-se em janeiro d= o próximo ano, e que buscará colocar o partido e o Estado no = ritmo da modernização proposta inicialmente no campo econ&oci= rc;mico. Portanto, atenho-me aqui apenas às mudanças prevista= s para a economia. |
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Diony Sanabia Abadia |
O VI Congresso do Partido Comuni= sta de Cuba (PCC) estabeleceu as pautas para atualizar o modelo econô= mico deste país e fortalecer o caráter irreversível de= seu sistema socialista, como estabelece a Constituição. Ord= em, disciplina e exigência nas ações futuras devem ser = denominador comum no empenho dos cubanos, recomendou o Primeiro Secret&aacu= te;rio da organização, Raúl Castro, durante o encerram= ento do encontro, realizado entre 16 e 19 de abril passado. A meta necess&= aacute;ria será atingida gradualmente durante os próximos cin= co anos, considerou o também presidente da maior das ilhas caribenha= s em seu discurso para os delegados, entre os quais figurou o líder = da Revolução, Fidel Castro. |
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Bernardo Corrêa |
Uma desconexão = entre consciência e organização, uma distinç&ati= lde;o (sem separação) entre corpo e cabeça é o= que fica mais evidente para quem visita a Venezuela hoje em dia. Em tempo= s de Revolução Egípcia, o mito da Esfinge, sua imagem= e seu enigma são facilmente ilustrativos dessa contradiç&at= ilde;o. Talvez seja difícil encontrar hoje, no mundo, um lugar on= de a disposição de luta, a compreensão sobre as tarefa= s de uma Revolução e a necessidade do socialismo, ainda que = de forma embrionária, permeiem tanto a cabeça da grande maio= ria do povo pobre. |
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Pedro Fuentes &nbs= p; |
"Marjabet", em árabe, significa bem-vin= do. No caso da visita de Amami Nizar ao Brasil, não foi uma mera fo= rmalidade. O PSOL deu as boas-vindas que merecia a um verdadeiro representa= nte da Revolução Árabe, e em particular, da Revolu&cce= dil;ão Tunisiana, a pioneira e a que mais avançou até = agora. A Fundação Lauro Campos cumpriu um destacado papel pol= ítico e organizativo ao tornar possível sua vinda ao Brasil. = Assim, as boas-vindas estiveram cheias de conteúdo político e= solidariedade. |
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Leandro Konder &nb= sp; |
A tragédia, por mais dolorosa que se= jam suas consequências, pode ser aperfeiçoada e sempre reinter= pretada pelos homens. Com o drama e outros gêneros aparecem procedime= ntos análogos. A comedia, entretanto, cria situações e= mbaraçosas para os que pretendem explicá-la. O paradoxo est&= aacute; presente desde o momento em que a comedia nasce. Os antigos gregos = encenavam peças de conteúdo religioso e os atores, no ritual = grego antigo, deviam usar máscaras. Constatou-se, então, que = as máscaras e os rituais faziam rir, tornavam-se cômicos. |
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Leonardo Boff &nbs= p; |
A globalização trouxe uma exte= rnalidade, quer dizer, um efeito não desejado e incômodo para = o sistema de poder imperante, fundado no individualismo: a conexão d= e todos com todos, de sorte que os problemas de um povo se tornam significa= tivos para outros em sitação semelhante. Então se esta= belecem laços de solidariedade e surge uma comunidade de destino. |
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Heloísa Helena. |
Eis um período – para m= im - maravilhosamente propício para a reflexão sobre Vida, Li= berdade, Renascimento, Ritos de Passagem... Hipocrisia, Angústia, Po= der, Solidão! Desde criança – na catequese por queridas= freiras holandesas e padres católicos - que eu achava muito estranh= o o fato de Jesus ter sido recebido de forma imensamente triunfal "como Rei= e Salvador" pelo mesmo povo que em poucos dias gritavam "Crucifica-o, Cruc= ifica-o"... Eu - pequeninha, magrela e de imensas tranças – fi= cava pensando "que gente mais falsa..." |
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Flávio Braga |
O caso da chacina em Realengo tem caus= ado um choque de opiniões entre os que acreditam que a causa foi a d= oença mental do assassino e aqueles que apostam na presença d= a maldade pura e simples. A antiga maldade que pregou Cristo numa cruz e di= vide o mundo desde sempre entre bons e maus. Se existe alguma unanimidade p= erniciosa sobre a terra é esse conceito maniqueísta. |
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