quarta-feira, 17 de agosto de 2011




Impunidade para quem?








Heloísa Helena

Heloísa HelenaOs velhos humanistas espanhóis propagavam em belo enunciado que as leis ao serem aplicadas deveriam ser flexíveis para os fracos, firmes para os fortes e implacáveis para os contumazes. Na realidade, dos nossos tristes e violentos dias, os fracos enfrentam o rigor das leis ou a própria barbárie em que eles estão inseridos enquanto que os poderosos e contumazes sempre conseguem usufruir da flexibilidade da legislação e das benécias do poder para consolidar a vergonhosa impunidade.
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Fogo nos malfeitos do governo, mas também nos fariseus








Milton Temer

Milton TemerA queixa por "denuncismo" da imprensa, como justificativa pela limitada Idely Salvatti para as crises atuais do governo Dilma, é absurda. Mas também é verdade que a fúria investigativa atual da mídia conservadora só encontra paralelo na oficialismo leniente com que tratou o governo FHC. O que denota uma clara ideologização hipócrita do combate à corrupção, tanto dessa mídia quanto da parceria PSDB-PFL e seus subprodutos, como se nada tivessem a ver com fenômenos semelhantes promovidos durante o mandarinato de FHC. Só para citar como exemplo, imaginemos o que teria ocorrido nas manchetes caso a emenda da reeleição,valendo para o próprio mandato, tivesse ocorrido em outro governo que não o de FHC.
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A limpeza de Dilma e o que se esconde sob o tapete








Elaine Tavares

ImprensaA mídia comercial geralmente não tem partido. É neutra, dizem seus donos. Isso é uma meia verdade. Na química, neutro é aquilo que não é ácido nem base e na física diz-se dos corpos que não apresentam eletricidade. Na política, neutro é quem não toma partido entre as forças beligerantes. Então, nesse contexto, a mídia se arroga o direito de dizer que não toma partido, apenas mostrando o que acontece. Bom, pode-se dizer que os veículos de comunicação brasileiros não são ácidos, nem são base; tampouco apresentam eletricidade; mas, que tomam partido diante das forças beligerantes, ah, lá isso tomam. No geral, a mídia está sempre do lado do poder. Não importa se é de direita ou de esquerda. A pessoa sentou na cadeira presidencial e, num repente, todos os meios já se domesticam.
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Resistência anti-nuclear em Recife








Edilson Silva

Edilson SilvaAcontece esta semana em Pernambuco um evento de forte simbologia no universo da luta ecológica. Trata-se da 1ª Semana Anti-Nuclear de Recife, organizada pelo MESPE (Movimento Ecossocialista de Pernambuco), entidade da sociedade civil que congrega ambientalistas que militam numa perspectiva socialista, com o apoio de outras organizações, como o Greenpeace e a Articulação Anti-Nuclear Brasileira.
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O exemplo que vem do Chile








Ib Sales Tapajós

ChileDurante muitos anos, o Chile foi apresentado pelos arautos do neoliberalismo como um país modelo no que tange às políticas educacionais. Ainda hoje, mesmo com a enorme crise em que se encontra a educação chilena, há "especialistas" na América Latina que reivindicam os sucessos do sistema de ensino municipalizado, privatizado, competitivo e "eficiente" construído a partir da ditadura do general Augusto Pinochet, que governou o país a ferro e fogo de 1973 a 1990.
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Pais da lider estudantil chilena denunciam ameaças contra a filha








Luciana Silvestre Girelli

Foto: Carol Crisosto Cadiz/CCO movimento estudantil chileno fixou hoje (12/08) o cronograma de mobilizações por uma educação pública e de qualidade, e anunciou para a quinta-feira próxima uma greve nacional. A presidenta da Federação de Estudantes do Chile (FECH), Camila Vallejo, detalhou que neste fim de semana os jovens, junto com seus familiares, se reunirão para continuar exigindo uma reestruturação profunda do sistema educacional do país. Para a próxima terça-feira, acrescentou, realizarão uma jornada de mobilização, e nos dias 24 e 25 marcharão até o Parlamento junto com Central Unitária de Trabalhadores.
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66 anos da bomba atômica sobre Nagasaki








PL

Hiroshima e NagasakiOs japoneses recordaram nesta terça-feira 66 anos da explosão atômica que devastou a cidade de Nagasaki, três dias após a destruição de Hiroshima também por uma bomba desse tipo. A ordem emitida pelo presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, foi executada apesar do Japão já não responder militarmente e estar sofrendo o bombardeio chamado convencional e sistemático sobre outras 67 cidades.
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Mal-estar na periferia. ''É só o começo'', avalia escritor








Valeria Fraschetti

Hanif Kureishi O escritor Hanif Kureishi, conhecedor do mal-estar das periferias, afirma: "Este é só o começo. Agora, a revolta irá contagiar toda a Europa". "Esses tumultos nada mais são do que o início de uma temporada de revoltas que irá durar anos e irá contagiar o resto da Europa": palavras de Hanif Kureishi. E é preciso ouvi-lo, porque ele, nascido de pai paquistanês e de mãe inglesa, escritor e dramaturgo britânico entre os mais lidos na Itália, conhece bem o mal-estar que se esconde por trás das violências que explodiram em vários bairros desfavorecidos de Londres.
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Cerco aos ciganos na França








Marlen Borges

Ciganos Uma centena de ciganos foram expulsos hoje de um gramado próximo à Porta de Aix, na cidade de Marsella (sul) por um decreto do prefeito validado pelo tribunal administrativo. No outro extremo do país, em uma localidade da periferia de Lille (norte), o prefeito conservador de Madeleine, Sébastien Leprêtre, dispôs duas ordens: proibição da mendicância e de revirar as latas de lixo. Ambos os preceitos foram traduzidos ao romano e ao búlgaro, uma clara evidência da população à qual vão dirigidos, segundo as associações em defesa dos romanos, salvo que a maioria deles não sabe ler.
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Alento aos desolados com a Igreja








Leonardo Boff

Leonardo BoffAtualmente há muita desolação com referência à Igreja Católica institucional. Verifica-se uma dupla emigração: uma exterior, pessoas que abandonam concretamente a Igreja e outra interior, as que permanecem nela mas não a sentem mais como um lar espiritual. Continuam a crer apesar da Igreja. E não é para menos. O atual Papa tomou algumas iniciativas radicais que dividiram o corpo eclesial. Assumiu uma rota de confronto com dois importantes episcopados, o alemão e francês, ao introduzir a missa em latim; elaborou uma esdrúxula reconciliação com a Igreja cismática dos seguidores de Lefebvre; esvaziou as principais intuições renovadoras do Concílio Vaticano II, especialmente o ecumenismo, negando, ofensivamente, o título de "Igreja" às demais Igrejas que não sejam a Católica e a Ortodoxa; ainda como Cardeal mostrou-se gravemente leniente com os pedófilos; sua relação para com a AIDs beira os limites da desumanidade.
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