“A única maneira de aprovar as contas de Alexandre Mocaiber (PSB) e Roberto Henriques (PR), é se elas forem votadas juntas. Se os vereadores da bancada governista não votarem pela aprovação, nós também seremos contra. Salvar Mocaiber é menos importante do que salvar nosso partido. Temos que tirar deles (os governistas) o discurso. Ou perdem porque votaram a favor de Mocaiber, ou perdem porque o PSB também votará contra”. As declarações foram dadas ao blog pelo vereador Abdu Neme, líder da bancada do PSB, maior da Câmara, composta ainda de Altamir Bárbara e Jorge Rangel. Além de reafirmar a unidade dos três, Neme confirmou a reunião, na tentativa para se chegar a um consenso, entre todos os 17 vereadores, marcada para a tarde da próxima segunda-feira, que Jorge Magal (PMDB) revelou e o blog noticiou, com exclusividade, no post abaixo.
Uma fonte presente na reunião da última quarta-feira, entre 11 vereadores, mesmo dia em que a sessão foi adiada pelo falta do quórum mínimo de nove, assegurou que quatro governistas teriam se mostrado contrários à aprovação das contas de Mocaiber, para ter a contrapartida favorável a Henriques: Magal, Edson Batista (PTB), Kelinho (PR) e Albertinho (PP). O último teria sido o menos convicto, mas acabou embarcando na negativa dos demais.
De qualquer maneira, na condição de líder governista e membro da Comissão de Finanças e Orçamento, onde prometeu encaminhar parecer pedindo a votação das contas em separado, Magal também usou o blog para deixar uma janela aberta à negociação, na reunião de segunda. Até lá, nada pode ser considerado definitivo na busca dos 12 votos que ambos os lados precisam para aprovação das contas dos ex-prefeitos. Matematicamente, nem oposição, nem situação fecham a conta sozinhos.
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